2019 ainda tem quatro meses pela frente – mas, até aqui, não tem sido um ano fácil para o Brasil. Grandes nomes nos deixaram desde janeiro deste ano, seja na comunicação ou na arte – e entre estes nomes, grandes mentes que contribuíam de diversas formas para o que o país mais precisa no momento atual: refletir, debater e compreender o que está à volta.

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A morte precoce da escritora, roteirista, apresentadora e atriz Fernanda Young no último domingo, 25 de agosto, voltou a trazer ao Brasil um sentimento de “e agora?“, por se somar a perdas tão significativas que já tivemos em 2019.

Além de Young, Ricardo Boechat, Paulo Henrique Amorim, Rubens Ewald Filho, Juarez Soares, João Gilberto, Beth Carvalho e Lady Francisco são alguns dos grandes nomes que nos deixaram neste ano – empobrecendo ainda mais o frágil jornalismo, o entretenimento e a cultura do país.

Para quem é a favor do pensar, sugiro uma entrevista de Fernanda Young que tem como um dos destaques a seguinte citação:

“(…) Um governo ridículo que nós temos. Votar no Brasil não poderia ser obrigatório. Não pode ser obrigatório votar, inclusive. Democraticamente isto é uma contradição”.

Para os mais animados, podem tirar o cavalinho da chuva. Young não se refere nesta frase a Bolsonaro, mas sim a Lula – a entrevista foi concedida ao programa “Provocações”, da TV Cultura, em 2006, ainda sob o comando de Antônio Abujamra (outra grande mente que já nos deixou). Agora, fica a reflexão: se esta citação fosse feita hoje, em 2019… teria outro efeito?

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