"Até Que a Morte nos Separe", uma coprodução do A&E com a Prodigo Films, a série que traz à tona crimes passionais que aconteceram no Brasil desde a década de 90, com grande cobertura da imprensa e mobilização da opinião pública. De maneira inédita e reveladora, contextualizando ambiente, aspectos culturais e profissão dos personagens ligados diretamente ao crime.

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No novo episódio "Coração Selvagem", no ar no dia 24 de abril, terça-feira, às 23h, o caso data de 13 de outubro de 2008, e envolve a estudante Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, e seu ex-namorado Lindemberg, de 22 anos, que invadiu seu apartamento com intenção de conversar e reatar o namoro ‘iô-iô’ com ela, que sempre terminava em razão dos ciúmes dele. O que se seguiu a isso foi um sequestro que durou quatro dias e foi acompanhado por 200 jornalistas instalados nas imediações.

O período foi cercado por reviravoltas – a libertação dos dois colegas, seguido pela liberação da amiga Nayara e seu posterior retorno para auxiliar nas negociações – e culminou na morte de Eloá após a invasão do apartamento pelos policiais do GATE – Grupo de Ações Táticas Especiais. O debate do episódio centra-se no sensacionalismo de parte de alguns veículos, cujos jornalistas chegaram a ligar para o celular de Lindemberg, mesmo sem a autorização da polícia, e ações supostamente equivocadas do GATE, como o retorno de Nayara, decisão muito criticada por especialistas da área criminal na época. Em fevereiro, Lindemberg foi condenado a 98 anos e 10 meses de prisão pelo crime. O programa apresenta ainda depoimentos e imagens inéditas.

Principais depoimentos: Ana Cristina Pimentel, mãe de Eloá; Eugênio Bucci, jornalista e analista de mídia especializado em ética, e autor de "Jornalismo Sitiado"; André Henriques, fotógrafo do jornal Diário do ABC, o primeiro repórter a chegar ao local do seqüestro; Antônio Nobre Folgado, promotor responsável pelo caso; Guido Palomba, psiquiatra forense; Ana Lucia Assad, advogada de Lindemberg.

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