O Globosat HD exibe dois documentários com exclusividade no Brasil na última semana de maio. “Radioactive Wolves”, na quinta-feira, dia 26, mostrará como está a vida dos lobos da região de Chernobyl, palco do maior acidente nuclear da história, ocorrido há 25 anos. No dia seguinte, sexta-feira, dia 27, o canal em alta definição da Globosat exibe “Hannibal”, documentário que combina drama, descobertas históricas recentes e computação gráfica de última geração para contar a saga de Hannibal Barca, considerado o mais brilhante estrategista militar da história. Ambos os programas irão ao ar às 20h30.

- Publicidade -

Radioactive Wolves” vai até Chernobyl para mostrar como vivem os lobos que reinam na abandonada terra radioativa, também conhecida como zona de exclusão. Uma área que inclui partes da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia. Após a explosão do reator nuclear no dia 26 de abril de 1986, uma cidade inteira e 150 vilarejos foram evacuados, desalojando aproximadamente 340 mil pessoas. Sem a imposição da presença humana, várias espécies selvagens tomaram conta do território de quase 3.000 km², criando um novo habitat. No topo deste ecossistema está o lobo. Há muitos rumores da presença dos animais no local, mas poucas provas.

Curiosos a respeito desses rumores, Christoph e Barbara Promberger, especialistas em animais carnívoros da Alemanha e Áustria, visitaram a zona para investigar a existência dos animais e ficaram impressionados com a presença numerosa dos lobos na chamada Mata de Chernobyl, oficialmente conhecida como a Reserva Radioativa de Polessie. A equipe de filmagem de “Radioactive Wolves” passou mais tempo na zona proibida do que qualquer outra equipe da imprensa jamais conseguiu. Foram 100 dias de filmagem no período de um ano e a primeira equipe estrangeira a filmar na parte bielorrussa da área, trazendo as primeiras imagens aéreas em 20 anos. O resultado é a inédita imagem panorâmica da zona de Chernobyl, uma vista de 360 graus da região mais selvagem da Europa.

Já em “Hannibal” o assinante Globosat HD volta 200 anos antes de Cristo, na época em que Roma emergia como uma superpotência do Mundo Antigo. O Império Romano crescia a cada conquista e ninguém ousava atravessar seu caminho. Um homem, Hannibal Barca, estava predestinado a mudar tudo isso com o seu juramento de vingar os males causados à sua terra natal, Cartago, o império que reinava no Mediterrâneo antes de Roma roubar sua coroa.

Seu ódio por Roma não conhecia limites. Do seu exílio na Espanha, o jovem Hannibal, então com 26 anos, arquiteta o que seria conhecido como “a mais audaciosa estratégia militar da história”. Com 40 mil soldados e 37 elefantes, ele marchou 1.500 milhas da Espanha atravessando os Pirineus bravios e as terras selvagens dos Gauleses, na França, para chegar finalmente às temidas montanhas dos Alpes e desafiar seus inimigos em seu próprio solo. Um ato tão ousado que poucos acreditavam ser possível. A campanha que seguiu a sua jornada épica foi tão brutal, violenta e selvagem que parece obra de ficção. O legado dessa guerra foi o futuro da Europa e da civilização ocidental que conhecemos hoje.

- Publicidade -