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A pandemia do Coronavírus provocou uma discussão sobre o filão dos chamados “programas de auditório” em nossa televisão. Desde a semana passada, a grande maioria das atrações do gênero cancelou a presença do público que acompanha as gravações.

Foi assim com “Domingão do Faustão” que, jamais em 30 anos no ar, tinha passado por tal situação, “Domingo Legal”, “Roda a Roda”, entre tantos outros. Nesse momento, uma pergunta que fica é: qual a necessidade do auditório em tais programas? Resposta: pouca.

Apenas um programa, de fato, pode ser chamado “de auditório”. É o mais tradicional deles, o “Programa Silvio Santos”. O animador interage com as suas “colegas de trabalho” que desempenham uma função importante. Participam das brincadeiras. Interagem com o dono do baú.

Qual a importância do auditório para Faustão em suas mais de três horas de exibição? Nenhuma, no geral (apenas na votação do Dança dos Famosos, entre outras disputas). E para Sabrina Sato no “Domingo Show? Zero. Rodrigo Faro? Nenhum. Rebeca Abravanel só questiona o público presente caso o/a participante não acerta a resposta final. Portiolli, no Domingo Legal, idem.

O Coronavírus apenas expôs um fato que já era perceptível. O auditório é irrelevante nos chamados “programas de auditório”.

Fabio Maksymczuk

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