Realista e bem documentada, A Trilogia Underworld, filmada em Estocolmo, S. Petersburgo e Helsinque, oferece uma visão visceral do mundo criminoso da Europa Setentrional. A produção, que traz grandes atores dos países da filmagem (Finlândia, Suécia, Rússia e Estônia), utiliza os componentes de um thriller clássico. A Trilogia Underworld aborda o tráfico de drogas e a lavagem de dinheiro e está dividida em três histórias: Prisioneiro (exibido em 5 episódios), Advogado (3 episódios) e Policial (3) e é carregada de suspense e violência.

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O canal de TV por assinatura Eurochannel estreia essa provocante minissérie no dia 14 de setembro, quarta-feira, às 21h, com a história Prisioneiro. A trama gira em torno do jovem Vesa, que é rejeitado pela namorada quando a pede em casamento. Ele tenta se esquecer da tristeza bebendo, mas, fora de controle, se envolve numa briga e acidentalmente mata um rapaz. Seu destino é a prisão, onde tem de enfrentar uma realidade bem diferente da sua. Além da namorada, ele perdeu a chance de ter um futuro brilhante em uma bem-sucedida carreira.

A grande inteligência de Vesa e suas habilidades com o computador são suas armas para sobreviver no mundo hostil e desconhecido de criminosos na prisão. Em troca de uma necessária proteção, um traficante pede sua ajuda com serviços de informática. É um negócio que Vesa não pode recusar e um pacto que vai definir o seu papel na descoberta deste mundo novo e perigoso.

O roteiro de Prisioneiro é de Marko Leino, baseado em seu livro intitulado ANSA, eleito o melhor livro de crime em 2010 na Finlândia. Curiosamente, Leino primeiro escreveu o roteiro, para depois transformá-lo em livro.

Segundo a diretora, a finlandesa Minna Virtanen, o objetivo da série é o de retratar da maneira mais real possível o mundo criminal do norte da Europa e, com isso, a abordagem e os personagens podem muitas vezes chocar. “Seus motivos e desejos não diferem muito daqueles das pessoas comuns. Um traficante pode ser um bom e querido padre, por exemplo”, declara a diretora. Minna investigou de perto o funcionamento do tráfico, junto com a Unidade de Narcóticos, além de acompanhar o trabalho nas fronteiras da Finlândia e da Rússia.

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