Os canais de filmes premium vem se esforçando para reduzir a janela de exibição dos filmes, estreiando os filmes na TV paga cada vez mais rápido. Antes, um filme demorava cerca de um ano após seu lançamento no mercado de homevideo para ser exibido na TV por assinatura, hoje esse período varia de 4 a 8 meses dependendo do título. Na maioria das vezes, a janela de exibição entre cinema e TV paga não passa de um ano.

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Recentemente, a janela de exibição entre canais premiuns de filmes (Telecine e HBO) e canais básico de filmes (TNT, Megapix, Studio Universal, entre outros) também teve uma redução. Antes, o período para exibição era de a partir de um ano, mesmo período que era liberado para TV aberta. Hoje, percebe-se que foi consideravelmente reduzido para 8 a 10 meses em boa parte dos filmes.


Cena de "Chico Xavier", que é destaque no Megapix
Divulgação/Downtown

Essa mudança é perceptível no canal Megapix, programado pela Rede Telecine. Para setembro, o canal programou "Chico Xavier" (30 de setembro, às 22h), que estreiou no Telecine Premium em 13 de novembro de 2010, janela de aproximadamente 11 meses na TV. Curiosamente, o filme será exibido no canal básico da rede, antes de seguir o caminho natural, que seria migrar para o Telecine Touch.

As outras estréias programadas para setembro seguem o mesmo caminho: "Missão Quase Impossível" (23 de setembro, às 22h), estreiou no Telecine Premium em 1º de janeiro de 2011, janela de aproximadamente 9 meses na TV; "Sempre a seu lado" (16 de setembro, às 22h), estreiou no Telecine Premium em 11 de dezembro de 2010, janela de aproximadamente 10 meses na TV; "Pânico na Neve" (09 de setembro, às 22h), estreiou no Telecine Premium em 04 de março de 2011, janela de aproximadamente 7 meses na TV.

A redução da janela de exibição nos canais básicos de filme, faz parte de um novo momento da TV por assinatura no Brasil; onde as operadoras tentam atrair novos assinantes da classe C com pacotes mais baratos e canais mais atrativos. Outro fator, é a grande quantidade de filmes que são lançados no mercado e adquiridos pelas programadoras, o que permite uma "rotatividade" maior entre os canais premiuns e básicos. No final das contas, o assinante ganha qualidade nos canais básicos e faz valer o que paga mensalmente.

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