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Nesta terça-feira (13/05), às 23h30 na TV Gazeta, o programa ‘A Máquina’ entrevista o diretor de teatro, Gerald Thomas.
Atualmente, o diretor está em cartaz com “Entredentes”, em São Paulo, peça que marca o seu reencontro com Ney Latorraca nos palcos.

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Divulgação / TV Gazeta[/creditos:96c6ab9246]

Sem medo de dizer o que pensa, Gerald fala sobre a impressão que as pessoas têm dele. “As pessoas tem medo de mim, acham que sou sério, mas essa seriedade toda não passa do plano literário, histórico, geográfico e filosófico. Na prática, não. Eu fico só na síntese da coisa o tempo todo”.

Sobre seu estilo teatral, afirma que não se inclui na questão do exibicionismo. “Eu optei por um teatro existencial, que não trabalha nada a não ser a irrelevância do berço até o tumulo. Até porque o único pacto que nós temos é com a morte”.

Questionado pela Máquina sobre quais as três divas que levaria para o cativeiro, Gerald fala que levaria três Fernandas Montenegro, e acrescenta: “É uma pessoa genial, cheia de cordialidade e uma honestidade de quem não tem mais nada a perder, porque já perdeu tudo, o marido e os companheiros de cena”.

Ainda no programa, o diretor comenta sobre os artistas. “O artista tem que estar milhas na frente da classe média, tem que botar um pé na merda e o outro na lama, e sentir coisas que o público não está preparado para sentir. Então, existem muito poucos artistas”.

Durante os momentos de reflexão, Gerald revela como pensa sua morte e conta que será um suicídio, em Nova Iorque. “Eu moro num prédio muito alto em Nova Iorque, e eu sei que lá embaixo é concreto, não tem erro”.

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