Por causa da pandemia de coronavírus, a 93ª edição do Oscar será bem diferente das anteriores. O tradicional Dolby Theatre, em Los Angeles, receberá apenas os shows da festa. O tapete vermelho e a entrega dos prêmios serão a 13 quilômetros dali, na Union Station, uma das estações de trem mais conhecidas da cidade. Indicados radicados na Europa terão a opção de receber as estatuetas pessoalmente em sedes localizadas em Londres e Paris.

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O que não muda é o glamour e a relevância da maior premiação do cinema mundial, que na Globo terá não apenas uma, mas duas transmissões ao vivo. A primeira, exclusiva do Globoplay e aberta também para não assinantes, começa às 20h, e terá comando de Marcelo Adnet, ao lado dos humoristas Luciana Paes e Paulo Vieira. A plataforma também disponibiliza o sinal que vai ao ar no G1, a partir das 19h30, e na TV Globo, logo após o ‘Big Brother Brasil 21’, com apresentação de Maria Beltrão e comentários de Artur Xexéo e Dira Paes. A TV Globo, que terá flashes ao vivo no ‘Fantástico’, ainda exibe uma edição dos melhores momentos da festa logo após a entrega do último prêmio.

Com seu talento habitual, Adnet homenageia José Wilker, ator extremamente identificado com a maior festa do cinema mundial, que morreu em 2014. A transmissão exclusiva e na íntegra do Globoplay também terá a participação de nomes como como Eduardo Sterblitch e Lucio Mauro Filho durante o tapete vermelho e a cerimônia de entrega dos prêmios. Garantia de diversão nas quatro horas da festa.

Na noite de premiações que promete ser histórica, 57 filmes disputam prêmios em 23 categorias. Disponível com exclusividade no Brasil no Globoplay desde novembro, “Agente Duplo”, obra documental com traços de filme de espionagem, concorre à Melhor Documentário. O filme conta a história de Sergio, um senhor de 83 anos que se torna espião em um asilo quando a filha de uma das residentes desconfia que a mãe esteja sofrendo maus tratos.

“É uma edição do Oscar que mostra a resistência da arte. Porque é a única maneira de transcender esta fase tão difícil que a pandemia impôs. Além disso, é um Oscar que reverencia o mundo do século XXI. Durante muito tempo a Academia pecou no que diz respeito à igualdade de gênero e às questões raciais, temas muito urgentes. Além da marca da Viola Davis, que chega à quarta indicação, temos possibilidade de um prêmio póstumo para o Chadwick Boseman como melhor ator. E um dos prêmios mais prováveis é para a Chloé Zhao, pela direção de “Nomadland””, diz Dira Paes, que fará o tradicional bolão com os companheiros de transmissão. “Geralmente é o Xexéo que vence. Eu sempre voto com o coração e acabo me dando mal! É uma alegria e uma honra estar nesta cobertura. Sei da importância do cinema para o mundo, para o mercado audiovisual, que vem mostrando ainda mais a sua força durante a pandemia”.

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