Por muito tempo, a Netflix pôde nadar de braçada no mercado do streaming. E não foi por menos: ao trazer séries originais, exclusivas e o conceito de assistir aos episódios em “binge-watching” (ou: maratona) – e não mais no modelo padrão de episódios semanais – o serviço de streaming chacoalhou o mercado e abalou grandes players – entre os principais, a HBO. Mas há um *forte aroma* de mudança no ar… (já sentiu?).

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Muito se acreditava que o fim de “Game of Thrones” poderia ser considerado o finale, el fin, the end da HBO, que até então tinha a série como um de seus, digamos, pilares de sustentação. Ledo engano. Só em 2019, a HBO já emplacou grandes produções numa só “tacada” – e vamos mencionar três delas: “Euphoria“, “Chernobyl” e, mais recentemente, “Years and Years” (que vem sendo comparada com “Black Mirror”, da Netflix). O que prova que eles estão armados – e que o armamento não é pouco.

E não parou por aí. A HBO anunciou recentemente a chegada, em 2020, de um serviço de streaming exclusivo: o HBO Max, que contará com todo o acervo do grupo WarnerMedia – o que inclui séries pouco populares como “Friends”, “Um Maluco no Pedaço”, “The Sopranos” e claro, “GOT” – para além de um arsenal de outras produções.

Para a Netflix, o “House of Cards” do mercado que sempre dominou está só começando. O Disney+ também vem aí. E a Apple TV+.

Em resumo, “Quando se joga o jogo dos tronos, você ganha ou morre”.

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