oi A operadora de multisserviços Oi registrou no terceiro trimestre de 2013 um lucro líquido de R$ 172 milhões, corrigindo a trajetória de queda e revertendo o prejuízo de R$ 124 milhões do trimestre anterior. A receita totalizou R$ 7,1 bilhões, crescendo 0,4% em relação ao segundo trimestre e 0,8% em relação ao igual período do ano passado. O crescimento foi suportado principalmente pela expansão da base de TV paga (50% no ano) e banda larga (7,3%) no segmento Residencial; do aumento de recargas (9%) do pré-pago e de uso de dados no segmento de Mobilidade e de receitas com dados e TI no segmento Corporativo. A base de clientes (Unidades Geradoras de Receita – UGRs) somou 74,8 milhões, com aumento de 2,2% no ano.

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A dívida líquida da companhia caiu R$ 194 milhões, depois de oito meses em crescimento, confirmando o foco da gestão na disciplina financeira. A queda se deve à melhoria do Ebitda, combinada com uma melhor gestão do capital de giro, em função do foco no pré-pago, eficiência na negociação com fornecedores e no processo de cobrança. Na comparação com o trimestre anterior, houve um aumento de 16% no caixa. Além disso, a companhia reduziu a exposição em moeda estrangeira (0,5% contra 1,2% no segundo trimestre).

Contribuiu para o resultado o foco no crescimento do segmento do pré-pago, que garantiu o aumento do volume de recargas (9% no ano) – o maior nível histórico. O aumento da receita de dados no segmento de Mobilidade foi de 58% nos últimos 12 meses.

Os custos totais da Oi registraram queda de 6% no terceiro trimestre, fechando em R$ 4,96 bilhões. A redução mostra os primeiros resultados de maior eficiência operacional, com consequente impacto na redução da Provisão para Devedores Duvidosos – PDD. No final do trimestre, a PDD chegou a R$ 201 milhões – R$ 65 milhões por mês – com queda de 38% em relação ao trimestre anterior. O valor representa 2,8% da receita líquida, uma redução de 1,7 ponto percentual, contra 4,6% no segundo trimestre de 2013.

A redução da PDD é resultado de algumas ações adotadas ao longo do terceiro trimestre, que visam à melhoria de produtividade e de eficiência operacional, como readequação das políticas de crédito e cobrança, revisão dos canais e processos de venda, e mudança na dinâmica de comissionamento para garantir maior qualidade das vendas.

Além disso, a Oi registrou uma queda anual dos custos de interconexão (14%) e menores custos com marketing, que somaram R$ 116 milhões, com retração de 45% em relação ao segundo trimestre.

O Ebitda totalizou R$ 2,139 bilhões no trimestre, com aumento de 19,0% em relação ao trimestre anterior, reflexo do crescimento da receita e da redução dos custos. A margem Ebitda voltou ao patamar de 30,1% no terceiro trimestre contra 25,4% no trimestre anterior. No trimestre, é a melhor margem entre as operadoras do mercado.

No terceiro trimestre, os investimentos somaram R$ 1,54 bilhão, 2,3% acima do trimestre anterior. O CAPEX acumulado até setembro atingiu R$ 4,7 bilhões, indicando que a companhia fechará o ano dentro do valor esperado de R$ 6 bilhões.

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