globo O programa Profissão Repórter desta terça-feira, dia 16, destaca o trabalho heróico e arriscado dos voluntários de equipes de resgate. A reportagem do programa segue para Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro; Santa Maria, no Rio Grande do Sul; e João Molevado, em Minas Gerais, para acompanhar o trabalho de ONGs e voluntários.

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Em março deste ano, os deslizamentos de terras em Petrópolis mataram 34 pessoas, entre elas dois técnicos da Defesa Civil que trabalhavam no resgate de outras vítimas. Paulo Roberto Figueiras era um dos técnicos e comandava a ONG ‘Anjos da Serra’. Os repórteres Paula Akemi e Daniel Parnayba seguem para o local e acompanham essa organização. E também mostram o trabalho do eletricista Rogério “Borracha” que tenta convencer os moradores de áreas de risco a trocarem suas casas por um lugar mais seguro.

No sul do país, a repórter Eliane Scardovelli faz um retrato das pessoas que ajudaram no resgate das vítimas da boate Kiss, em Santa Maria, incêndio que aconteceu no dia 27 de janeiro e provocou a morte de 241 jovens. O técnico de telecomunicações Victor Moreira, os vendedores Luiz Gustavo Riet e Rodrigo Rizzi usaram marretas pra quebrar as paredes da boate e ajudar no socorro às vítimas. A reportagem conversa com Wanda Dorneles, mãe de Rafael Dorneles, engenheiro de 31 anos, que morreu tentando salvar outras vidas.

Ainda no programa, Victor Ferreira acompanha um plantão de feriado em um dos trechos de estrada mais perigosos do país, a BR-381 em João Molevade, Minas Gerais. A região não tem Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e todo o trabalho de resgate é feito pelo Serviço Voluntário de Resgate (Sevor). O repórter conversa com o bombeiro civil Nilson Teixeira, que em um dos seus primeiros plantões resgatou o próprio irmão. Vinte voluntários se revezaram em três dias de trabalho e socorreram mais de dez acidentes graves com vítimas.

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