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Neste domingo (19/04), comemora-se o Dia do Índio. Uma data que ganha ainda mais importância diante do atual momento preocupante que aflige as aldeias indígenas. Além da perspectiva ruim com as diretrizes do governo Jair Bolsonaro para essa minoria, o novo Coronavírus surge como outro elemento desestabilizador.

“Repórter Eco”, que continua sendo o baluarte do jornalismo ambiental na TV brasileira, retratou tal quadro. O programa da TV Cultura, apresentado por Márcia Bongiovanni, com reportagens de Cláudia Tavares e Laís Duarte, trouxe entrevistas com pesquisadores, índios e especialistas na temática.

Já há mortes em tribos na Amazônia por Covid-19. A região bate recordes crescentes de desmatamento. Garimpeiros e madeireiros invadem reservas indígenas e, por consequência, levam a doença que podem dizimar parte dos “povos da floresta”. Não há hospitais adequados para receber os doentes. Não há UTI. Não há respiradores. Manaus já vive uma situação crítica. No interior, a perspectiva é desesperadora. Um dos entrevistados enfatizou se algum índio contrair a gripe, a pessoa morre em três dias.

O ex-presidente da Funai Márcio Meira, destacou que a morte de um idoso indígena, guardião do conhecimento, provocará a quebra entre gerações. Os mais jovens ficarão desalentados sem o saber da cultura.

“Repórter Eco” completará em breve 30 anos no ar. Sempre com qualidade na cobertura jornalística. É um programa mais que necessário para conscientizar a população sobre a importância da preservação do meio ambiente. Nesta Dia do Índio, a atração conseguiu contextualizar o momento que preocupa toda a humanidade.

Fabio Maksymczuk

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