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Nesta semana, o SBT inovou na faixa das “Novelas da Tarde”. A emissora escalou “Betty, A Feia em Nova York”. A história já é velha conhecida dos brasileiros desde 2003 quando a RedeTV! colocou no ar a novela colombiana original.

O próprio SBT já exibiu “A Feia Mais Bela”. Depois, a Record TV produziu “Bela, a Feia” e reprisou a trama recentemente com relativo sucesso. A série “Ugly Betty” já passou na programação do próprio SBT. O autor Fernando Gaitán, que faleceu no ano passado, viu sua ideia brotar em diferentes partes do mundo.

A emissora de Silvio Santos resolveu apostar, de forma inédita, em uma produção da Telemundo, canal hispano transmitido nos Estados Unidos. A Televisa passa por um momento de transição em suas telenovelas. O canal paulista deve enfrentar dificuldades para encontrar alguma obra que possa engrenar em terras tupiniquins.

Por isso mesmo, é louvável buscar outros mercados. “Betty, A Feia em Nova York” passa a imagem de ser uma produção norte-americana com atores latinos. Há uma maior preocupação com a fotografia e produção. Marcos da cidade de Nova York estouram na tela.

“Betty, A Feia em Nova York” segue o roteiro de Gaitán. Porém, os adaptadores modernizaram a história, principalmente com a inserção da tecnologia. Smartphones surgem nas cenas. Betty (Elyfer Torres) até viralizou na rede social com um vídeo onde aparece derrubando uma modelo em um desfile.

A dublagem é outro ponto de inovação. Novas vozes aparecem. Porém, isso teve um efeito colateral. Aarón Diaz, que ficou conhecido pelos brasileiros ao interpretar Mariano em “Teresa”, surge com uma voz diferente em “Betty, A Feia em Nova York”. Ele vive Ricardo Calderón, melhor amigo de Armando Mendoza (Erick Elias).

A nova aposta do SBT já registrou 8 pontos de média nestes capítulos iniciais, o que sinaliza um retorno positivo do público da emissora. Veremos se isso se mantém até o último capítulo.

Fabio Maksymczuk

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