O SescTV estreia, na terça-feira, 31 de janeiro, às 21 horas, nova temporada da série CurtaDoc com o episódio Preconceito. Comentado e analisado pelo professor de Cinema e Psicologia da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Rafael Raffaelli, o programa reúne quatro curtas que abordam os temas: nanismo, preconceito racial, surdez e a AIDS. A direção da série é de Kátia Klock.

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Criaturas que Nasciam em Segredo (2005), de Chico Teixeira, documentarista carioca e vencedor de mais de 20 prêmios só no Brasil, apresenta as histórias de cincos anões que vivem em São Paulo. Além de abordar o preconceito e a violência contra esses anões, o curta também discorre o tratamento dado aos anões na Idade Média, e deixa claro o quão normal e semelhantes aos demais são os sentimentos e aspirações destas pessoas. O curta é narrado pelos atores Paulo José e Tatá Guarnieri.

Em Negro e Argentino (2008), o diretor Patrício Salgado aborda a discriminação racial e de nacionalidade ao contar a história do filho de um brasileiro negro e uma argentina. O pai foi para o Estado da Bahia em 1970, conheceu uma argentina que passava férias no nordeste brasileiro. Quatro anos mais tarde, o casal teve um filho, que conta, no curta, um pouco de sua história e como enxerga o preconceito sofrido desde o nascimento. A produção, de apenas 5 minutos, apresenta depoimentos do filho, da família materna e paterna, e consegue mostrar, de forma objetiva e bem humorada, as barreiras colocadas pelo preconceito racial.

E Agora? (2010), de Roberta Feliz Fernandes e Janaina Maranhão, foi realizado no Centro Educacional Unificado – CEU, do bairro do Campo Limpo e na comunidade Mãos que Traduzem, ambos na capital de São Paulo, e mostra o cotidiano de um deficiente auditivo, bem como suas vitórias e dificuldades. Estudantes da libras e educadores também contribuem com o curta, esclarecendo a importância da inserção dos deficientes auditivos junto as demais pessoas.

O último curta, Detalhe (2009), de Mauricio Canterle, reúne depoimentos de adolescentes portadoras do vírus HVI, interpretados por uma única atriz. O curta revela, por meio de pequenos detalhes, o mundo de sentimentos e aspirações que pulsa em quem convive com o vírus.

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