Ou seja (segundo o Flávio Ricco):
3 segmentos da tv paga tem relevância e o resto é somente "resto".
Os 3 relevantes:
- Esportes: há concorrência, visibilidade e desejo da maioria dos assinantes. É um segmento com bastante produção nacional, fora os eventos ao vivo;
- Infantil e Infanto-Juvenil: muitas famílias assinam a tv para ter acesso aos desenhos animados que sumiram da tv aberta. Os canais infantis estão sempre entre os primeiros colocados, principalmente Cartoon Network e Discovery Kids, que se focam mais em desenhos;
- Jornalismo: além do conteúdo informativo e ao vivo, possui bastante produção local. Infelizmente só temos dois canais: Globo News e Band News.
Os demais canais entraram para o grupo do "resto" pela excessiva descaracterização e por não seguir os gostos nacionais. Para mim, o problema é:
- Canais com intervalos intermináveis e a todo instante. E pior, só com propaganda do próprio canal ou de um ou dois anunciantes. Exemplo: History, H2, A&E, E!. A TNT e a Warner eram assim, mas melhoraram muito com o escritório nacional. Vamos torcer que a mudança para a Argentina não os estrague de novo;
- Redução da variedade de programas por canal. Em seguida criam novos canais para passar aqueles programas que eram para estar no primeiro canal e ficamos com dois canais fracos e descaracterizados, com muita reprise e filmes em canais que antes eram só de séries. Isso sem contar que criam canais "premium" para exibir o que antes era do canal básico. Exemplo: Fox e FX, que deixam de exibir conteúdo para passá-los nos Fox Premium;
- Faltam programas (séries, documentários, filmes, desenhos, games, auditório, musicais) da Europa e Ásia. Muita gente sente falta dos animes e dos filmes independentes;
- Até mesmo as sitcoms, que é um produto clássico americano, estão com poucos espaços e com horários ruins;
- Os canais Globosat não aproveitam o espaço e o potencial que têm. O Multishow é horrível (só salva alguns shows). O canal deveria exibir mais eventos ao vivo, programas de auditório e realities de qualidade, produzido com o padrão técnico da Globo e alguns programas de auditório (games e musicais) americanos e europeus. O GNT deveria se focar no turismo, gastronomia, saúde, arquitetura, life style e talk shows. O Mais Globosat deveria se concentrar nas séries e programas internacionais. Poderiam criar um canal exclusivo de documentários e cultura e um de produções nacionais (Viva 2).
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