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“Pão-Pão Beijo-Beijo” estreou nesta semana na programação do VIVA. A novela das seis da TV Globo, de Walther Negrão com direção-geral de Gonzaga Blota, foi exibida em 1983 com sucesso.

A história é centrada em três personagens: Ciro (Cláudio Marzo), Soró (Arnaud Rodrigues) e Bruna (Elizabeth Savala). Nestes primeiros capítulos, Arnaud Rodrigues, que fez história no humorístico “A Praça É Nossa” com os personagens Povo Brasileiro, Coronel Totonho, Chitãoró, Shop Centis e Mundinho o Mudinho, de fato, sobressaiu na produção da TV Globo.

O VIVA deveria resgatar novelas mais antigas em sua programação. É um deleite acompanhar atores e atrizes em sua juventude, como Elizabeth Savala, Cassio Gabus Mendes, Tassia Camargo, Edwin Luisi, Paulo Guarnieri, entre outros.

“Pão-Pão Beijo-Beijo” possui algumas curiosidades. Foi a primeira telenovela a ser redigida em um computador. Além disso, a trama seria ambientada em São Paulo. Nestes primeiros capítulos, os personagens do núcleo paulista já migraram para o Rio de Janeiro. Cenas gravadas na Rua 13 de Maio e suas cantinas foram levadas ao ar. Saudosismo puro.

Barra da Tijuca e seus edifícios recém-construídos se tornaram cenário do folhetim. Por isso mesmo, a telenovela teria o título de O Condomínio. O então “poderoso” Boni alterou para “Pão-Pão Beijo-Beijo”. Renata Sorrah seria a protagonista. O papel ficou com Savala.

O canal cumpre a sua missão em valorizar as telenovelas que entraram para a história da teledramaturgia nacional. Atualmente, duas novelas dos anos 2000 compõem a trinca: a fraca O Beijo do Vampiro e Alma Gêmea. O ideal seria exibir uma novela de cada década: anos 80, 90 e 2000. Fora que as produzidas nos anos 70 também deveriam ser resgatadas.

Fabio Maksymczuk

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