Algumas pessoas nascem em uma cultura de poligamia e se veem sem opção de abdicar desse tipo de vida. A única alternativa acaba sendo fugir da família. É o que mostra o A&E na série documental As Filhas da Poligamia, que estreia em toda a América Latina no dia 6 de junho, terça-feira, às 20h, revelando o mundo da poligamia por meio de mulheres que decidiram escapar de uma das maiores seitas dessa prática dos Estados Unidos, conhecida como Clã Kingston.

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Dez anos após a fuga, elas se propõem a ajudar outros jovens, mulheres e meninos, a se libertarem dos abusos desse estilo de vida em que também se propaga a doutrina do incesto e casamento entre parentes. Em cada episódio, de uma hora de duração, três irmãs ajudam amigos e estranhos que se encontram em várias etapas para abandonar a poligamia – alguns somente reconhecem a necessidade de sair, outros buscam ativamente uma fuga e muitos lutam para se adaptar às duras realidades desse mundo.

As três jovens irmãs, Jessica, Shanell e Andrea abandonaram valentemente o Clã Kingston, um dos grupos fundamentalistas mais fortes dentro do mundo da poligamia, localizado em Salt Lake City, Utah, e que soma mais de 200 meio-irmãos frutos desse tipo de relacionamento. O grupo, também conhecido como A Ordem, é atualmente liderado pelo próprio pai das irmãs, Daniel Kingston, que ostenta várias esposas.

O episódio de estreia, A fúria do pai, conta como Jessica e Andrea deixaram A Ordem, de maneira dramática. Elas pensavam que nunca mais veriam sua família de novo, mas Jessica recebe uma ligação desesperada, de madrugada, de Jennifer, sua irmã mais nova, e as duas correm para ajudá-la. Jennifer está sendo forçada a se casar com um homem a quem ela não ama e todas precisam agir rapidamente para tirá-la da cidade antes que A Ordem perceba sua intenção de fuga. Mas uma parada de última hora leva a um confronto dramático com os membros da seita sobre seu sistema financeiro corrupto.

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