De esporte elitizado à ferramenta de inserção social e maior celeiro de atletas de Rugby no Brasil. Este é o enredo de “Leões de Paraisópolis – O rugby que vem da favela”, documentário que conta a iniciativa pioneira de dois jovens apaixonados por rugby que levaram a cultura do esporte para dentro da comunidade de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, e tornaram a ação uma referência de projeto social bem sucedido. O filme estreia na ESPN às 0h desta quinta-feira (de quarta para quinta-feira).

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Maurício Draghi e Fabrício Kobashi treinavam rugby em uma praça no bairro do Morumbi, ao lado da favela de Paraisópolis, e frequentemente eram abordados por garotos da comunidade, curiosos com a bola oval. Assim surgiu o desejo de ensinar o esporte e seus valores para pessoas que não tinham acesso à modalidade. Ao conseguirem autorização para usar o campo de várzea de Paraisópolis como sede da primeira aula, se impressionaram ao deparar-se com mais de cem crianças e adolescentes, juntamente de seus pais e uma plateia ansiosa para conhecer o novo mundo trazido pelo esporte.

Das primeiras aulas surgiu o projeto “Rugby para Todos”, instituição sem fins lucrativos pela qual já passaram mais de três mil crianças e adolescentes. Do projeto foi fundado o “Leões de Paraisópolis”, time de rugby que disputa torneios com jogadores de dez a dezoito anos e é hoje um dos maiores formadores de atletas do Brasil, disputando de igual para igual com equipes da elite do rugby nacional.

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