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Nesta terça-feira (19/01), a Record TV estreou “Gênesis”. A emissora promoveu uma intensa campanha de divulgação da nova novela assinada por Camilo Pellegrini, Raphaela Castro e Stephanie Ribeiro com direção geral de Edgard Miranda.

As produções baseadas nos textos bíblicos tiveram mais êxito no formato de minisséries e produzidas pela própria Record TV. O megassucesso “Os Dez Mandamentos“ alterou tal estratégia. Agora, as telenovelas assumiram a difusão da mensagem da Bíblia.

Após a terceirização para a Casablanca, o canal não colheu um grande sucesso nesta seara.  A visão da Igreja Universal do Reino de Deus ficou evidente nas novelas inspiradas nos textos do Novo Testamento, como Apocalipse e Jesus. Dialogou para um público específico. Evangélicos, especialmente do Neopentecostalismo. Não abarcou a grande massa de telespectadores de outras correntes religiosas.

“Gênesis” é do Velho Testamento. E o principal: a novela, na realidade, será uma junção de sete minisséries, formato que rendeu boas produções, como José do Egito e Rei Davi.  Neste primeiro capítulo, Adão (Carlo Porto) e Eva (Juliana Boller) ganharam amplo destaque. Igor Rickli já aparece como Lúcifer. O “anjo rebelde contra Deus” ganhou uma coloração semelhante ao Satanás vivido por Mayana Moura em “Jesus”.

Em tempos do “politicamente correto”, Adão poderá provocar ira nas feministas que ficarão ao lado de Eva. Os efeitos especiais apareceram dentro do contexto da obra. E não como algo espetacular. Isso é bom.

“Gênesis” começou com boa perspectiva. No entanto, a novela enfrentará o desafio de recontar histórias já exibidas recentemente pela própria emissora, como José do Egito, que agora será vivido por Juliano Laham, e o conflito entre Lia e Raquel, interpretadas anteriormente por Bruna Pazinato e Graziela Schmidt, respectivamente.

Fabio Maksymczuk   

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