Morreu, hoje, no Rio de Janeiro, o diretor José Carlos Aranha Manga. Ele começou a carreira no cinema, onde realizou cerca de 32 filmes. Ele foi um dos principais diretores do período de ouro da Atlântida, onde esteve à frente de clássicos da chanchada como "Nem Sansão nem Dalila" (1954), "Matar ou Correr" (1954) e "O Homem do Sputnik" (1959) e "A Dupla do Barulho" (1953), que tinha no elenco os grandes astros da época, Oscarito e Grande Otelo, entre outros.
Na televisão, começou sua carreira no início dos anos 1960. Em 1980, foi contratado pela Globo, onde dirigiu a segunda versão do humorístico Chico City. Ainda na linha de humor da emissora, Carlos Manga dirigiu também "Os Trapalhões". Na década de 1990, já como diretor artístico de minisséries da Globo, Carlos Manga foi responsável por grandes produções da teledramaturgia brasileira, como "Agosto" (1993), "Memorial de Maria Moura" (1994) e "Engraçadinha… Seus Amores e Seus Pecados" (1995), adaptação da obra clássica de Nelson Rodrigues.
No final dos anos 1990, Carlos Manga voltou a trabalhar na linha de shows, na qual iniciara sua carreira, cerca de quarenta anos antes. Nessa linha, dirigiu desde programas de auditório, como o "Domingão do Faustão" (1989), quanto seriados, como "Sandy & Junior" (1999) e "Sítio do Picapau Amarelo" (2001). Em novembro de 2010, Carlos Manga participou como ator do seriado "Afinal, o que Querem as Mulheres?"; e fez outra participação, também como ator, em "Dercy de Verdade", da autora Maria Adelaide Amaral, em 2012.
Manga nasceu no dia 06 de janeiro de 1928, no Rio de Janeiro, e era pai de Paula Manga, Manga Júnior, Maria Manga e Katia Manga (já falecida), e avô de quatro netos.