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Nesta semana, a TV Globo estreou “Quanto Mais Vida, Melhor”. A nova novela das sete, de Mauro Wilson com direção artística de Allan Fiterman e direção geral de Pedro Brenelli, até aqui, não empolgou nos índices de audiência. Ficou mais próximo dos 20 pontos do que a meta de 30 pontos.

A TV Globo enfrenta problemas com suas produções inéditas. As três novelas passam “sisudez” ao telespectador. “Nos Tempos do Imperador” aborda a escravidão. “Quanto Mais Vida, Melhor” já iniciou com a temática da morte. “Um Lugar ao Sol” destaca dramas humanos.

Em tempos de pandemia, com o noticiário que aborda as mais de 600 mil mortes diante da Covid-19, o telespectador deseja se entreter e se divertir com temas leves e mais descontraídos. Aliviar-se.

“Quanto Mais Vida, Melhor” já iniciou com acidente aéreo e morte do piloto. Além da pandemia, o falecimento da cantora Marilia Mendonça também pesa neste momento. A novela entra em um momento inadequado.

A escalação do elenco é outro ponto a ser abordado. Mateus Solano passa a impressão de interpretar sempre o mesmo personagem. Agora, dá vida ao médico ranzinza Guilherme. Vladimir Brichta, que mal saiu de “Amor de Mãe”, volta ao ar na pele do jogador Neném. Giovanna Antonelli, que vive a ricaça Paula, e Valentina Herszage, que vive a jovem Flávia, completam o quarteto de protagonistas. A estrutura narrativa lembra da novela “Quatro por Quatro”, de Carlos Lombardi. Obra ícone da faixa horária.

O desafio agora é envolver o telespectador, diante do momento adverso da realidade.

Fabio Maksymczuk

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