Olá, internautas
O SBT sempre se apresentou como uma emissora que privilegiava comunicadores populares em suas atrações de entretenimento. O mestre Silvio Santos dividia o domingo com Gugu Liberato. Depois, Celso Portiolli. Serginho Groisman comandava as tardes com o seu “Programa Livre”. Ratinho apresenta há anos o seu programa no horário nobre. Hebe Camargo liderava a segunda-feira. O talento sobressaía.
Nos infantis, idem. Mara Maravilha. Mariane. Simony. Sergio Mallandro. Depois, Eliana estreou o “Bom Dia & Cia” em 1993. Atração que permanece até hoje na programação. Yudi e Priscilla fizeram história ao apresentarem o infantojuvenil.
De uns tempos para cá, o SBT deixou de garimpar comunicadores e apresentadores. Silvio Santos resolveu escalar familiares para ocuparem as vagas à frente das câmeras. Receita caseira. Foi assim com Patricia Abravanel, Rebeca Abravanel e agora Tiago Abravanel.
Mas o fenômeno já vinha antes, na década anterior, com Silvia Abravanel. A filha número 2, que jamais se notabilizou por ter carisma e simpatia no vídeo, surgiu no famigerado “Programa Cor de Rosa” de triste lembrança para os telespectadores. Já ali, Silvia demonstrava suas limitações.
Eis que Silvio Santos resolveu escalá-la novamente à frente das câmeras no “Bom Dia & Cia”, após restrições judiciais com crianças na apresentação da atração. Silvia demonstra as mesmas limitações de anos atrás. Não envolve o público.
Para piorar a situação, nesta quarta-feira (19/02), a “filha do dono” resolveu intimidar os funcionários do SBT. Sem constrangimento algum. A “apresentadora” não comandou o infantojuvenil na última segunda-feira (17/02). Ela convocou três funcionários da atração a ficarem em frente às câmeras para indagá-los sobre a sua ausência.
“Vocês ficaram que nem idiotas andando pelo corredor? Só para saber. A justificativa tá dada e é isso que tem. Se metam na vida de outra pessoa”, disparou a morena.
Postura arrogante que não combina como uma referência ao público infantojuvenil. O SBT deveria apostar em novos comunicadores jovens. Silvia pode ser uma boa produtora ou diretora. Profissional dos bastidores. Porém, não cumpre sua missão, desde sempre, de ser uma líder carismática e simpática aos telespectadores mirins. O triste episódio foi a gota d’água.
Fabio Maksymczuk