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Nesta segunda-feira (23/03), “Fina Estampa”, novela de Aguinaldo Silva com direção geral de Wolf Maya, retornou à programação da TV Globo, após exatamente oito anos da exibição do último capítulo que foi ao ar em 23/03/2012.

A emissora acertou na escolha da produção. Uma trama popular com o roteiro marcado por personagens marcantes que entraram na história da teledramaturgia brasileira. No balanço final publicado no meu blog hospedado ainda no UOL, ressaltei: “O autor explorou duas personagens marcantes, Griselda “Pereirão” e Tereza Cristina, que protagonizaram, de fato, as principais cenas da novela. Lilia Cabral e Christiane Torloni, duas veteranas atrizes, não titubearam em cena. É válido salientar que Christiane acertou o tom da megera no decorrer da trama. Pereirão representou a mulher trabalhadora que dá importância ao trabalho, à família e à educação dos filhos. Já a “Rainha do Nilo” é uma vilã caricata que teve o seu charme”.

Também ressaltei o excelente desempenho de Marcelo Serrado. “O ator roubou a cena no papel de Crodoaldo Valério. Até mesmo, muitos telespectadores torceram pelo final feliz com o zoiúdo Baltazar (Alexandre Nero). “Rainha do Nilo”, “Divina Isis”, “Filha de Osiris” e “Pitonisa de Tebas”. Vocabulário particular do mordomo que marcou a trama de Aguinaldo Silva”. Para não ser spoiler aos telespectadores que não assistiram ou não lembram da novela, republicarei o balanço final ao fim do compacto.

Nesta reestreia, Caio Castro, que interpreta Antenor, chamou a atenção. Bem novinho. O ator reaparecerá em dose dupla na emissora platinada. Na próxima semana, surgirá em Novo Mundo, seu melhor trabalho na teledramaturgia até aqui. A TV Globo também reconstruiu a abertura de “Fina Estampa”. Por que não exibir a original? Ficou insossa e ruim.

Logo neste primeiro capítulo do compacto, o telespectador já percebeu a diferença marcante com “Amor de Mãe”. “Fina Estampa” passa um andamento muito mais ágil. É uma telenovela com cara de telenovela das nove, direção de telenovela e não de série, cinema ou novela das onze.

Agora, o desafio é condensar 185 capítulos de uma novela de sucesso em 90. E manter a coerência. As histórias paralelas deverão ser decepadas.

Fabio Maksymczuk

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