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A representatividade ganha cada vez mais espaço na programação da TV Globo. Na última sexta-feira (01/10), a emissora exibiu “Falas da Vida” em celebração ao Dia Internacional dos Direitos da Pessoa Idosa.

A elegante Zezé Motta comandou o especial que retratou cinco histórias de vida. Gracinda Mendes da Silva Senna, Regina Maria Leite Pereira e Albertina Silva Rocha são de regiões distintas do nosso País – Rio de Janeiro, Minas Gerais e Maranhão, respectivamente –, têm idades diferentes – 72, 62 e 75 – mas trabalharam a vida toda e continuam ativas. Elas se posicionam como base financeira e emocional em suas famílias.

A atração também destacou Chicão, 89 anos, que vive em uma ILPI (Instituição de Longa Permanência para Idosos) e escolheu o trabalho como o seu grande objetivo e meta de vida. Joãozinho Carnavalesco foi o quinto personagem do especial. O músico tem 74 anos e quatro filhos, cada um de uma mãe diferente. A relação com os herdeiros não foi solidificada em sua vida. No palco do especial, ele teve a oportunidade de conhecer, pessoalmente, uma de suas filhas. Retrato, cada vez, mais frequente na sociedade brasileira com as mães solo.

A TV Globo trouxe a visão de cada idoso que não se vê representado na programação da TV brasileira, como um todo. Os dilemas do baixo valor da aposentadoria permearam o discurso do quinteto. Porém, o especial teve a preocupação em trazer um olhar mais solar sobre essa fase da vida.

A TV Globo acerta com os especiais que se iniciaram com Falas Negras no ano passado. É uma oportunidade do telespectador (fora do padrão imposto pela indústria cultural) se reconhecer à frente da televisão.

Fabio Maksymczuk

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