history Barrabás, citado no Novo Testamento no episódio O julgamento de Jesus por Pôncio Pilatos, é o personagem-chave e nefasto da Bíblia lembrado como o grande pecador, cuja vida e liberdade foram dadas em detrimento da salvação de Jesus Cristo, condenado a morrer crucificado. O que aconteceu com o emblemático bandido depois desse dramático episódio em que o povo optou por absolvê-lo é o tema da minissérie inédita Barrabás, que o HISTORY exibe em duas partes: domingo, 13 de abril, e segunda 14, sempre às 22h.
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Baseada no romance do sueco Pär Lagerkvist (ganhador do Prêmio Nobel de Literatura em 1951), a minissérie conta a história de redenção de Barrabás, que tem início quando Pôncio Pilatos, governador da Judeia, em gesto simbólico, lava as mãos para demonstrar que não interferiria na decisão popular de condenar Jesus à crucificação.
Com o veredito, o bandido se vê obrigado a refletir sobre o significado da redenção pelo resto de sua vida. Sua luta espiritual continua, quando sua esposa Esther é brutalmente assassinada por ser seguidora de Jesus, num momento em que o Império Romano era uma potência e o cristianismo estava começando a se desenvolver. Entre outras provações, Barrabás ainda tem de defender sua vida na arena dos gladiadores, onde mais uma vez ganha sua liberdade e enfrenta seus demônios internos. É então que se converte ao cristianismo e se transforma em seguidor do homem crucificado em seu lugar. Sem dúvida, se há algum personagem histórico capaz de encarnar a luta entre bem e mal indissociável da natureza humana – tema central da obra de Lagerkvist – esse personagem é Barrabás.
O ator Billy Zane, no papel título da produção, diz que se preocupou em conferir autenticidade à sua atuação. “A verdade de Barrabás mudou com o passar do tempo, como acontece com todos nós. Trata-se da jornada de um ateu até se tornar um homem de fé, a jornada de um homem sem amor que se transforma em alguém com compaixão a serviço de Deus”, explica Zane. “O personagem tinha de ser acessível e atemporal e até moderno para quebrar a austeridade do sagrado e o tratamento rígido que é dado a ele”, completa.