O Musicograma deste sábado (16), às 22h, faz um tributo ao cantor e compositor Billy Blanco, que faleceu no último dia 8, aos 87 anos de idade e 60 de carreira.. No programa, uma retrospectiva da história e da carreira do cantor e imagens dele interpretando suas composições mais conhecidas como A banca do distinto.

- Publicidade -

Billy Blanco nasceu em Belém, no Pará. Como muitos artistas da sua geração, foi influenciado pelo rádio. Quando Billy Blanco chegou ao Rio de Janeiro, em 1948, a Rádio Nacional comemorava doze anos de liderança. Foi na fase do samba-canção, pré-Bossa Nova, que Billy Blanco começou a carreira profissional. Através dos títulos de suas composições, é possível ter ideia do comportamento da época em que o artista viveu. “Estatutos da Gafieira”, “Estatutos da Boate”, “Se Papai Fosse Eleito”, “Não Vou Pra Brasília”, “Vaca de Presépio”… É por essas e outras que ele era, merecidamente, chamado de “cronista genial.”

A obra do compositor soma 500 canções compostas e 300 gravadas. O que chama a atenção na obra de Billy Blanco é a mesma canção ser gravada por intérpretes tão diferentes. “Piston de Gafieira” é um bom exemplo. Foi gravada em 1959 por Silvio Caldas. No mesmo ano, teve como intérpretes Geraldo Medeiros, Ary Cordovil, Jorge Veiga e Renato de Oliveira. Assim como dominava letra e música, Billy Blanco compunha em vários gêneros musicais. Este talento foi revelado em 1996 no livro “Tirando de Letra e Música”, misto de autobiografia, música e casos da MPB.

No repertório exibido pelo programa “Rio meu amor”, “Se a gente soubesse”, “Viva meu samba”, “Estatutos da gafieira”, “Samba triste”, “Teresa da praia”, “Mocinho bonito”, “Piston de gafieira”, “O moço é”, “Mocinho bonito”, “A noite do Rio”, “O morro” e “Meu compromisso”.

- Publicidade -