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No último sábado (25/06), a TV Globo exibiu o último episódio da segunda temporada do “Mistura Paulista”. O programa vai ao ar apenas para São Paulo. Ocupa a faixa das 14h15 às 15 horas que até hoje, após o encerramento do “Estrelas”, não solidificou uma atração fixa. Reprises de humorísticos, como “Toma Lá, Dá Cá” e “Escolinha do Professor Raimundo – Nova Geração” pulularam recentemente por ali.

O perfil do “Mistura Paulista” combina com o público do “Jornal Hoje” que antecede na programação. Um acerto de horário. O programa comandado por Denise Thomaz Bastos e Luiza Vaz desvenda bairros paulistanos que não ganham a atenção merecida na grande mídia. Ou então são apenas vistos como regiões de alta taxa de criminalidade e estampam manchetes por crimes. Muitos fora da órbita do centro expandido.

As apresentadoras mostram curiosidades típicas dessas localidades. Na realidade, São Paulo é uma megalópole formada por “minicidades”. O bairrismo é presente na capital, como percebido na polêmica surgida após um comentário de uma moradora do Tatuapé sobre Vila Medeiros.

Nasci na cidade e jamais fui para Vila Formosa e Tremembé, bairros que ganharam destaque em um dos seis episódios da temporada. Denise e Luiza transmitem um novo olhar sobre essas regiões da Zona Leste e Zona Norte, respectivamente. As apresentadoras passam dicas esportivas, como a primeira academia de escalada do Brasil localizada no Jabaquara, e também culturais, como o Casarão do Vinil na Mooca. Agrega informação ao público.

“Mistura Paulista” apresenta uma ideia interessante na programação regional da TV Globo.

Fabio Maksymczuk

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