O dono do blog do Paulinho, não tem freios na língua e faz várias denúncias, basicamente dentro do universo do futebol, no programa Provocações, que vai ao ar nesta terça-feira, dia 26 de julho, às 23h15, na TV Cultura.

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Ex-motoboy que trocou a moto pela internet, Paulo Cesar de Andrade Prado, o Paulinho, é um desafeto de muitos profissionais do futebol. Nomes como o do presidente da CBF, Ricardo Teixeira, do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, e do presidente do Vasco, Roberto Dinamite, estão em sua linha de tiro.

Entre as denúncias que o blogueiro faz, uma delas é dada em primeira-mão para o apresentador Antônio Abujamra. Trata-se da investigação que acontece nos Estados Unidos sobre a morte suspeita de uma jovem ocorrida num acidente de carro, na época da CPI da CBF. “Ela era amante do Ricardo Teixeira, estava no carro que estava em nome dele e morava em uma casa ao lado da dele”, diz.

De Andrés Sanchez, diz que ele é vendido como um dos maiores dirigentes da história do clube. “Na verdade, é um dos maiores enganadores da história do futebol brasileiro”, destila. E acrescenta: “Tenho provas concretas publicadas não só no meu blog, como repercutidas recentemente na mídia, na televisão.”

Paulinho afirma ainda que foi perseguido por Sanchez. “Ele contratou um detetive particular para me seguiu por oito meses”. Também conta que foi agredido fisicamente durante as eleições da presidência do Corinthians e alvo de uma suposta ordem de prisão que recebeu em um restaurante, em São Paulo.

Mas fazer essas denúncias tem um preço. Hoje, seu blog está hospedado em um servidor francês. “Um servidor brasileiro recebeu uma ordem judicial que teria que tirar meu site do ar. Mas o juiz foi esperto, porque para não dizer que estava censurando o blog, mandou congelar o domínio, não citou no termo jurídico tirar o blog do ar”, explica.

Paulinho ainda fala sobre os colegas jornalistas: “Depois que eu comecei a editar o blog do Paulinho, percebi que boa parte da imprensa trabalha para agradar alguns setores da sociedade, poucos fazem o jornalismo da maneira como deve ser feito.” Mas ele cita exceções, como o programa Cartão Verde (TV Cultura) – “o melhor e mais decente”, diz – e os jornalistas Juca Kfouri, Vladir Lemos e José Trajano.

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