Conhecedor, na prática, da arte que analisa, o crítico Inácio de Araújo, que também é jornalista, é o entrevistado de episódio inédito da série Sala de Cinema, que estreia no dia 6 de janeiro, às 22h, no SescTV. A atração tem direção de Luiz R. Cabral e apresentação do jornalista Miguel de Almeida.

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Inácio Araújo discorre o início da carreira no cinema, trabalhando com o cineasta Ozualdo Candeias, no filme “A Herança” (1971); a produção de cinema nessa época; o que o levou a deixar o jornalismo para se tornar montador de filmes; a parceria com o cineasta Carlos Reichenbach, que o convida para ser montador do filme “Lilian M.: relatório confidencial” (1974); e como se tornou roteirista e, mais tarde, crítico da Folha de S.Paulo.

Araújo também comenta o acréscimo da violência nos roteiros das produções atuais; os novos filmes que surgem em diversas regiões do País e seus diretores; a recepção de um filme nacional pelo espectador brasileiro; a importância da crítica na divulgação de uma película; e a influência que a crítica exerce no espectador.

Prezando a honestidade a favor de um crítico, Araújo articula que não há motivos para dizer que um filme ruim é bom, e agir por um cálculo político resultará em perder a credibilidade. Ele também acredita que toda sua experiência em cinema possa torná-lo mais intolerante no momento de construir uma crítica.

Trechos de filmes comentados pelo crítico pontuam o programa, como “A Noite do Desejo” (1973), direção de Fauzi Mansur e montagem de Inácio Araújo; “Demência” (1985), de Carlos Reichenbach, que também escreveu o roteiro com Inácio Araújo; “Pixote – a lei do mais fraco” (1980), de Hector Babenco; “O Invasor” (2002), de Beto Brant; “Tropa de Elite” (2007), de José Padilha; e “Avatar” (2009), de James Cameron. Depoimentos dos cineastas Cláudio Cunha e Lúcia Araújo permeiam a atração.

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