“Squid Game”: 10 filmes e séries para ver se gostou do drama sul-coreano

Na sequência do fenómeno “Squid Game”, eis uma seleção actualizada das melhores séries e filmes que partilham o seu ADN: tensão máxima, riscos mortais e crítica social.

“Barganha”: Sobrevivência por leilão (2023)

Esta série sul-coreana da Paramount+ tem um conceito original: homens atraídos para uma armadilha mortal encontram-se no centro de uma rede de tráfico de órgãos. Quando um terramoto devasta o hotel onde se realiza o horrível leilão, as vítimas e os carrascos têm de trabalhar em conjunto para sobreviver.

Em seis episódios intensos de 30 minutos, “Bargain” faz uma crítica mordaz à mercantilização do ser humano, tendo ganho um prémio no CANNESERIES pelo seu argumento contundente.

“Alice in Borderland: Tóquio em modo de sobrevivência

Prepara-te para a terceira temporada! Esta adaptação da manga de Haro Aso transforma Tóquio num parque de diversões mortal. Um jogador e os seus amigos encontram-se presos numa versão alternativa da capital japonesa, forçados a participar em desafios mortais orquestrados por uma entidade misteriosa.

A série destaca-se pelos seus puzzles complexos e pela sua direção polida.

“3%: a elite impiedosa do Brasil

Esta distopia brasileira de quatro temporadas retrata uma sociedade dividida entre os privilegiados e os desfavorecidos. O “Processo”, uma série de testes impiedosos, oferece aos mais determinados uma chance em cem de entrar para a elite.

A série explora de forma brilhante os temas da desigualdade social e da meritocracia levados ao extremo.

“The 8 Show”: Oito andares para o inferno (2024)

A mais recente produção sul-coreana, esta série condensada oferece um conceito eficaz: oito participantes fechados num edifício de oito andares participam num espetáculo onde a atração do dinheiro se mistura com o perigo mortal.

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Uma releitura moderna do género que brinca com os códigos da televisão de realidade.

“All of Us Are Dead”: Zombies no liceu

Esta série coreana transforma uma escola numa zona de quarentena após uma epidemia de zombies.

Em 12 episódios de cortar a respiração, os estudantes do ensino secundário têm de mostrar engenho e coragem para sobreviver. Uma metáfora poderosa da pressão social sobre os jovens.

“Battle Royale: o precursor sangrento

Este filme japonês de culto de 2000 lança as bases do género. Uma turma de estudantes do liceu é forçada a matar-se uns aos outros numa ilha deserta, até ao último sobrevivente.

Violento e perturbador, continua a ser uma referência essencial que inspirou muitas obras posteriores.

“Jogos da Fome”: A revolução em direto

A adaptação dos romances de Suzanne Collins, protagonizada por Jennifer Lawrence, retrata uma sociedade distópica onde os adolescentes lutam numa arena mediática.

A saga combina habilmente a crítica ao entretenimento de massas com uma forte mensagem política.

“Cube: O labirinto mortal

Este thriller canadiano de 1997 prende os seus protagonistas num labirinto de salas cúbicas repletas de armadilhas.

Um thriller misterioso, à porta fechada, que leva as suas personagens ao limite, tornou-se um filme de culto no género de sobrevivência.

“Planeta B: A prisão virtual

Esta produção francesa em curso, protagonizada por Adèle Exarchopoulos, explora um futuro em que os dissidentes são encerrados numa tortuosa prisão virtual.

O filme explora a noção de lealdade e resistência face à opressão.

“Circle” (2022): A morte num círculo

Cinquenta pessoas presas num círculo de luz mortal têm de fazer escolhas impossíveis para sobreviver.

Um conceito minimalista mas eficaz que recorda a mecânica implacável do “Squid Game”.

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Em conclusão

Estas obras demonstram a riqueza do género dos jogos de sobrevivência, que é particularmente dinâmico na Ásia. Para além de um simples entretenimento, oferecem uma reflexão profunda sobre a natureza humana face aos extremos e à sociedade contemporânea.

Estas produções provam que o sucesso de “Squid Game” não é acidental, mas faz parte de uma fértil tradição cinematográfica e televisiva.

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