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“Aruanas” já estreou na TV Globo na terça-feira (28/04) da semana anterior. A nova série, assinada por Estela Renner e Marcos Nisti, com direção artística de Carlos Manga Jr, direção geral de Estela Renner, parceria técnica do Greenpeace e colaboração de Pedro de Barros no roteiro, tem como missão trazer luz à preservação da biodiversidade, em especial da Floresta Amazônica.

A produção, originalmente disponível no GloboPlay, estreou com 21 pontos. O segundo capítulo registrou 19 pontos. Nesta faixa horária, o paredão do “BBB20” atingia índices ao redor dos 30 pontos. Uma queda sensível nos índices de audiência.

“Aruanas” apresenta três entraves. O primeiro deles recai na temática. A novela “Amor de Mãe”, que mal saiu do ar, explora a importância da preservação do meio ambiente, através do duelo entre os personagens Álvaro (Irandhir Santos) e Davi (Vladimir Brichta) sobre os rumos da PWA, conglomerado do ramo de plástico. Já “Aruanas” enfoca as consequências da mineradora KM que agride a Amazônia. Luiz Carlos Vasconcelos, que também integra “Amor de Mãe”, vive o vilão Miguel na série. Além da temática ambiental, cada personagem enfrenta seus dilemas pessoais. Como acontecia em “Sob Pressão” e “Segunda Chamada”.

O segundo obstáculo surge na escalação de Tais Araújo que interpreta a ativista Verônica. Advogada. Em “Amor de Mãe”, a atriz também interpreta a advogada Vitória que apoia as iniciativas do ativista Davi. Perfis semelhantes. Sempre é válido salientar que a TV Globo poderia apostar em novos talentos para protagonizar suas produções. Sempre são os mesmos. Leandra Leal e Debora Falabella que interpretam, respectivamente, Luiza e Natalie, são profissionais frequentes nas escalações.

Por fim, “Aruanas” possui formato, na realidade, de minissérie. Um capítulo é engatado ao outro. Há uma continuidade na história entre os episódios. Conquistaria mais fôlego com a exibição diária. E não apenas às terças-feiras.  O telespectador precisa relembrar o que aconteceu na semana anterior.

Fabio Maksymczuk

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