AGU acusa Meta de lucrar com golpes em anúncios fraudulentos!

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A Meta é acusada pela AGU de obter lucros com 1.770 anúncios enganosos que utilizaram ícones governamentais para aplicar fraudes nas plataformas sociais.

A Advocacia-Geral da União (AGU) protocolou nesta segunda-feira (28/04) uma Ação Civil Pública pedindo a condenação da empresa Meta, responsável pelo gerenciamento de plataformas como WhatsApp, Facebook e Instagram. A acusação é de enriquecimento sem causa e danos morais coletivos devido à falta de rigor na verificação de anúncios fraudulentos que utilizam imagens do Governo Federal.

De acordo com a AGU, a ação também visa impedir o uso indevido de marcas e símbolos governamentais, incluindo vídeos e fotos de autoridades, nas redes sociais operadas pela Meta.

Identificação de mais de 1.700 anúncios suspeitos

“Descobriu-se que pelo menos 1.770 anúncios enganosos foram publicados com o intuito de enganar os consumidores das redes, utilizando indevidamente símbolos de entidades governamentais e imagens de autoridades”, informou a AGU através de um comunicado oficial.

A entidade solicitou a divulgação do montante arrecadado pela Meta com a publicação dos 1.770 anúncios, e requer que tal quantia seja repassada ao Fundo de Defesa dos Direitos Difusos.

“As propagandas enganosas promoviam programas governamentais, reais ou fictícios, se apresentando como páginas de instituições públicas ou privadas e distorcendo a imagem de líderes políticos através de Inteligência Artificial (IA). A maioria dos anúncios fraudulentos divulgava um suposto direito a retirada de valores pelo público, prometendo a liberação do dinheiro mediante o pagamento de uma taxa de serviço inexistente”, explicou a AGU.

Meta recusa-se a comentar o caso

As marcas governamentais mencionadas nesses anúncios enganosos incluem o PIX, o Programa Bolsa Família, a Polícia Federal, a Receita Federal, o portal gov.br, e o slogan “Governo Federal – Brasil União e Reconstrução”. Quando contatada para comentários por uma reportagem da Agência Brasil, a Meta optou por não se pronunciar sobre o caso.

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