Moradores sem conexão há dias denunciam situação; operadora relata ameaças que impedem o trabalho de equipes técnicas
A insegurança na Zona Norte do Rio de Janeiro tem resultado na falta de serviços de internet e TV por assinatura para muitos moradores. Desde a última segunda-feira, usuários da Claro em localidades como Complexo de Israel, Cordovil, Parada de Lucas, Brás de Pina e Vigário Geral estão sem esses serviços. A razão? A dificuldade de acesso por parte das equipes técnicas da empresa, que enfrentam ameaças de grupos criminosos na área.
Ao tentarem resolver a situação pelo atendimento da Claro, os clientes são informados por uma gravação que “devido a problemas de segurança pública na região, medidas preventivas foram tomadas e as equipes técnicas não conseguem acessar o local por conta de ameaças físicas, sem previsão de quando a situação será normalizada”.
Esse problema tem afetado diretamente a vida dos moradores. Com a ausência da internet, muitos que dependem da rede para trabalhar estão sendo forçados a procurar alternativas. Um residente local, que optou por não revelar sua identidade, expressou sua frustração em entrevista à rádio CBN: “Dependo da internet para trabalhar e agora preciso me deslocar para outros locais. É inaceitável. Precisamos de uma solução.”
Em outras áreas como Penha Circular e Brás de Pina, a situação é semelhante com interrupções desde novembro de 2024. Moradores alegam que criminosos destruíram as caixas de distribuição das operadoras, forçando-os a adquirir um serviço ilegal de internet. “Logo que o serviço parou, começaram a circular panfletos de uma ‘internet comunitária’ por R$ 180. Muitos aderiram por falta de opção”, comentou uma moradora que preferiu não se identificar.
O setor de telecomunicações vem pedindo medidas imediatas para enfrentar esses desafios. A Conexis Brasil Digital, associação que representa as maiores operadoras do país, destacou o impacto negativo causado pelo roubo e vandalismo de equipamentos, e reiterou a importância de uma ação conjunta entre os poderes Judiciário, Legislativo e Executivo para proteger a infraestrutura de telecomunicações.
Por sua vez, a Secretaria de Segurança Pública anunciou que está preparando um relatório sobre as operadoras que atuam na área e planeja uma reunião com a Anatel após o Carnaval para discutir possíveis soluções. A Polícia Militar, por outro lado, informou que conduziu uma operação recente visando garantir a reinstalação dos serviços na região.
Apesar das demandas e reclamações, a Claro ainda não emitiu um comunicado oficial sobre a situação. Enquanto isso, os moradores seguem sem saber quando terão seus serviços restabelecidos.
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Contribuinte essencial para a seção “Notícias” do VCFAZ.TV, Steffi Graf é especializada em atualidades do setor de entretenimento, incluindo anúncios importantes e eventos da indústria. De São Paulo, ela oferece reportagens detalhadas que permitem aos leitores permanecerem informados e engajados.