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Neste fim de semana, o SBT promoveu a tradicional maratona beneficente do Teleton. Mais uma vez, sem a figura de Silvio Santos. Patricia Abravanel e Celso Portiolli encerraram a campanha que arrecadou pouco mais de 30 milhões de reais, a meta estabelecida neste ano.

O clima de apreensão tomou conta da reta final. A tropa do cheque, mais uma vez, se fez presente. Porém, a meta não foi alcançada, mesmo com o apoio das empresas. Patricia, Portiolli, além de Simone e Simaria, dupla que trouxe irreverência e alegria no desfecho, imploraram o apoio do telespectador que contribuiu, decisivamente, para o cumprimento do objetivo de 30 milhões.

A ausência de Silvio Santos e Hebe Camargo, evidentemente, pesa. Os dois comunicadores exploravam o prestígio junto ao público para arrecadar fundos à AACD. Agora, o quadro de sucessão é um desafio não só para o Teleton, mas para o SBT como um todo.

Patricia assumiu esse desafio e cumpriu a sua missão. Comandou a reta final com segurança e sensibilidade. Portiolli vive um dos melhores momentos em sua carreira. Formou uma boa dupla com a herdeira. A madrinha digital da campanha, Maisa Silva, reapareceu na tela do SBT e passou a imagem de não ter saído da emissora.

Nesta edição do Teleton, diante da tristeza que já assola o Brasil com a pandemia da Covid-19, as histórias de vida dos atendidos pela AACD não compuseram o recheio principal da maratona. Os números musicais permaneceram no show, como Ivete Sangalo, Joelma, Pabllo Vittar, dentre outros. Em um cenário ideal, o SBT deveria produzir programas especiais, como já aconteceu em anos anteriores. Porém, no “novo normal”, é um desafio.

Além de fortalecer a AACD, o Teleton tem o mérito de dar visibilidade às pessoas com deficiência na grande mídia. É a chamada representatividade.

Diante do atual cenário (inclusive a eclosão econômica do Brasil), Teleton 2021 cumpriu a sua missão.

Fabio Maksymczuk

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