Na quinta, dia 24, Oprah recebe a modelo transexual brasileira Lea T. no horário extra do “The Oprah Winfrey Show”, às 23h. Durante o bate-papo, Lea T. conversa abertamente sobre sexualidade, discriminação e carreira. A modelo explica também como é o processo judicial para realizar a cirurgia de mudança de sexo. O GNT reapresenta a entrevista no horário principal do programa, na sexta, dia 25, às 17h.

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Filha do ex-jogador Toninho Cerezo, Lea revela que o pai não teve problemas em aceitar a sua sexualidade. “Meu pai disse: ‘se você é mulher, homem, cachorro ou qualquer coisa, eu vou amá-la pelo que você é’”, conta. Já a mãe não reagiu bem à opção da filha, segundo Lea, por conta do catolicismo fervoroso. “É uma luta com a religião dela. Mas ela é sempre legal comigo”, diz.

Questionada por Oprah, Lea T. conta que tentou viver como homem, mas não foi bem sucedida. “Eu gostaria de poder aceitar meu corpo como o de um homem. Acho que minha vida seria muito mais fácil e seria menos doloroso para minha família… Mas é algo dentro do meu cérebro. Medicamente é um transtorno. Eu tentei viver como um gay, como todo transexual tenta, porque é mais fácil, mas no fim das contas, quando você vai ao médico, vê que não tem homossexualidade alguma. Seu cérebro é como se fosse o de uma mulher. Quando se é transexual, você se sente realmente uma mulher. E eu gosto de homens”, diz.

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