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Na última semana, a TV Globo exibiu o último episódio de “Filhas de Eva”. A série criada e escrita por Adriana Falcão, Jô Abdu, Martha Mendonça e Nelito Fernandes, com direção artística de Leonardo Nogueira e direção de Felipe Louzada e Nathalia Ribas, garantiu índices superiores ao reality “No Limite” que ocupava a faixa horária. Ficou ao redor dos 19 pontos de média. Retorno positivo do público.

A TV Globo acertou na estratégia de exibir dois episódios por semana em uma produção que ligava um capítulo ao outro. “Filhas de Eva” tinha texto e ritmo televisivo. O roteiro alicerçado em três mulheres também funcionou. No final, a história de neta de Stella, Dora (Debora Ozório), apareceu como quarto alicerce da obra.

A série contemplou, portanto, as diferentes faixas etárias das mulheres. De 70 a 17. Com êxito. De morte, com a sensível questão da eutanásia abordada através da personagem Catarina (Cecília Homem de Mello), até a “primeira vez” com Dora. A questão do Alzheimer também surgiu com Zezé (Analu Prestes), mãe de Cleo e Júlio César (Erom Cordeiro).

Todo o elenco funcionou com ótima engrenagem. As protagonistas Renata Sorrah, Giovanna Antonelli e Vanessa Giácomo, que interpretaram Stella, Livia e Cleo, respectivamente, deram a chamada “química” no vídeo.

“Filhas de Eva” deixou o gosto de “quero mais”. A série demonstrou fôlego para uma segunda temporada com mais capítulos.

Fabio Maksymczuk

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