Na próxima semana, a TV Cultura exibe os filmes “Maria Cheia de Graça” e “Escravas da Vaidade”, no programa da Mostra Internacional de Cinema. As exibições acontecem às quartas e nas sextas, sempre às 22h, com apresentação de Leon Cakoff e Renata de Almeida.

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Na quarta-feira, 8 de junho, a atriz, Ana Petta, comenta o filme Maria Cheia de Graça, de Joshua Marston, ao lado dos apresentadores. Na sexta-feira, dia 10, Escravas da Vaidade, de Fruit Chan, será comentado por Luciano Ramos, jornalista, e pela dupla da Mostra.

O programa Mostra Internacional de Cinema na Cultura tem curadoria e apresentação de Leon Cakoff e Renata de Almeida. A atração procurar mostrar produções do catálogo do festival e outros títulos apreciados pela crítica quando lançados nos cinemas. Embora privilegie a exibição, a faixa cinematográfica conta com convidados que podem ser, ou não, do ramo. A ideia é um descontraído bate papo nos primeiros minutos do programa sobre a produção do dia.

Maria Cheia de Graça

Maria Alvarez é uma adolescente de 17 anos, moradora dos arredores de Bogotá, que exerce um trabalho perigoso e mal-pago, cortando os galhos espinhosos de uma plantação de rosas. Prisioneira do mesmo destino das últimas três gerações de sua família, ela não pensa em outra coisa que mudar de vida. Não pode, entretanto, largar este emprego, porque sua sobrevivência e a de seus parentes depende de seu salário. Um dia, ela conhece Franklin, rapaz de fala macia que lhe faz uma proposta tentadora: ganhar um bom dinheiro e viajar. Na verdade, esta viagem acarreta que a menina se transforme numa “mula”, contrabandeando heroína para os EUA, escondida em cápsulas que ela deve levar dentro do próprio estômago. Um trajeto que lhe haviam prometido que seria sem riscos mas que coloca em perigo em primeiro lugar sua vida, além de exigir toda a energia e inteligência da jovem, disposta a tudo para superar as limitações de seu destino.

Escravas da Vaidade

Ching é uma ex-atriz de meia-idade que anseia reconquistar a beleza de tempos passados. Ela é obcecada por encontrar uma verdadeira fonte da juventude, custe o que custar. A resposta a seus anseios surge na figura de Mei, uma cozinheira especialista em ‘dumplings’, bolinhos de massa cozida muito apreciados na China. Mas os bolinhos de Mei têm um macabro toque especial: são recheados com restos de fetos humanos, que, supostamente, devolvem a jovialidade a quem os come. Uma crítica ao culto exacerbado à beleza estimulado pela indústria dos cosméticos e do rejuvenescimento.

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